[LIVRO] Cidades de Papel

Livro: Cidades de Papel
Título Original: Paper Towns
Editora: Intrínseca
Autor: John Green
Páginas: 368


Sinopse:

Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia
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   Depois de, pasmem, 2 meses, eu finalmente terminei de ler Cidades de Papel. Já de início adianto que foi o livro do John que menos me empolgou, ainda não consegui descobrir muito bem o porquê, mas vamos a resenha.
   Cidades de Papel se passa em Orlando, e de cara conhecemos Quentin Jacobsen, ou simplesmente Q. Ele leva uma vida normal, cursa o último ano do ensino médio, e está se preparando para as suas provas finais. Até aí tudo bem. Tudo começa a mudar quando numa noite, sem mais nem menos, sua vizinha Margo Roth Spiegelman aparece em sua janela vestida de "ninja". Ah, e eles não se falam a quase 10 anos. Apesar de terem sido melhores amigos na infância, após um certo "imprevisto" no parque eles começaram a se afastar.
   O motivo para Margo ter aparecido assim de repente na janela de Q. é convocá-lo para uma missão no meio da madrugada de um dia de semana, um desastre, já que as provas estão chegando. E como se não bastasse, Margo entrega a Quentin uma lista cheia de itens confusos, que a principio ele não faz ideia pra que servem.
   Durante essa noite, Margo vai contando a Q. sobre seu plano, que consiste, basicamente em "se vingar" de alguns "amigos".
   Após terem uma noite muito divertida e completamente diferente de tudo que Quentin já viveu, cada um volta para sua respectiva casa, e Q. passa a ter esperanças de que volte tudo a ser como era antes. Estava completamente enganado, Margo, que tem o costume de fugir de casa de vez em quando, foge mais uma vez. Mas parece que agora não volta tão cedo...
   Em todas essas fugidas, Margo deixa algumas pistas que indicam o local onde ela está, e dessa vez não é diferente, ela deixa pistas que Q. acredita serem para ele e que se segui-las acabará indo ao encontro de Margo. E é justamente o que ele faz, vai a procura dessas pistas, junto de seus amigos Ben e Radar. Só que ele não tinha ideia do quão difícil seria encontrar Margo Roth Spiegelman.



   Cidades de Papel, que comprei na Bienal do Rio de Janeiro, vem cativando, envolvendo e fazendo muitos leitores pensar. Infelizmente não foi o que aconteceu comigo. Depois de ter lido obras excelente como A Culpa é das Estrelas, Quem é você, Alasca? e até mesmo O Teorema Katherine, querendo ou não, eu estava com grandes expectativas em relação a Cidades de Papel, cheguei a ler comentários dizendo que esse era o melhor livro do John Green. Bom, o livro não me tocou, nem me fez pensar, ou "filosofar sobre a vida".                Algumas coisas nele ficaram meio incompreensíveis pra mim, ou simplesmente não me desceram, como essa busca incansável de Q. por Margo, uma garota que até então não dava muita bola para ele e que do nada some, e a partir daí a meta da vida de Q. passa a ser encontrar Margo. Não estou exagerando, ele simplesmente larga a sua vida e vai em busca da garota. Vemos a clara proposta de criar todo uma história com mistério e paixão e tudo mais, mas não sei se funcionou.
   Repetindo o que havia dito la em cima, John não conseguiu me empolgar dessa vez, não achei um mega livro, uma leitura incrível nem nada disso, foi apenas um livro, apenas uma leitura, uma leitura de 2 meses, mas apenas uma leitura.