Título: O Código Da Vinci
Título Original: The Da Vinci Code
Editora: Sextante
Autor: Dan Brown
Páginas: 432
Ano (Filme): 2006
Sinopse:
Que mistério se esconde por trás do sorriso de Mona Lisa? Durante séculos, a igreja conseguiu manter a verdade oculta... até agora. Antes de morrer assassinado, Jacques Saunière, o último grande mestre de uma sociedade secreta que remonta ao tempo da fundação dos Templários, transmite a sua neta Sophie uma chave misteriosa. Saunière e seus antecessores, entre os quais se encontravam homens como Isaac Newton e Leonardo da Vinci, conservaram durante séculos um conhecimento que pôde mudar completamente a história da humanidade. Agora Sophie, com a ajuda do expert em simbologia Robert Langdon, parte em busca deste segredo, em uma carreira trepidante que os levam de uma chave a outra, decifrando mensagens ocultas nos mais famosos quadros do genial pintor e nas paredes das antigas catedrais. Um quebra-cabeças que poderá ser solucionado, já que não estão sozinhos no jogo: uma poderosa e influente organização católica está disposta a utilizar todos os meios para evitar que o segredo seja divulgado. Um apaixonante jogo de chaves escondidas, revelações surpreendentes, enigmas complicados, verdades, mentiras, realidades históricas, mitos, símbolos, ritos, mistérios e suposições em uma trama cheia de reviravoltas inesperadas narrada com um ritmo incessante que conduz o leitor ao segredo mais cuidadosamente guardado desde o inicio da nossa era.
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Eu sou um verdadeiro apaixonado por histórias que envolvam caçadas à tesouro ou teorias da conspiração. Então, imagina o meu amor eterno por "O Código Da Vinci" que simplesmente mistura ambos os tipos de história em um único lugar!
Código Da Vinci é um daqueles filmes que você precisa de certo conhecimento sobre o que é passado para poder entender e comigo não foi diferente. Devo ter o visto umas 15 vezes, mas só fui entender totalmente a história depois da 4ª vez. Pois é, eu vi o filme beeem antes de ler o livro (o vejo desde 2008 e só fui ler o livro esse mês).
Agora você me pergunta o que eu achei de ambos e se há diferenças entre eles. Bom, primeiro de tudo, é lógico que existem diferenças. Afinal, se eles fossem utilizar toda e qualquer informação que o gênio Dan Brown passa através dos pensamentos de Langdon, o filme duraria umas boas 4 horas.
Primeiro ponto a ser discutido talvez seja a rapidez com que a história se passa diante das telas. Enquanto Langdon e Neveu passam por maus bocados ainda dentro do Louvre no livro, no filme a "caça" de pistas idealizada por Sauniére é concluída em questão de segundos. De fato, a vida dos dois "fugitivos" é bem mais difícil do que é apresentado no filme.
Um ponto positivo para o filme são os flashs para explicar cenas da lenda do Graal, do passado de Silas e de Neveu e das explicações simbológicas de Langdon. Enquanto no livro somos apenas apresentados à essas cenas através da narrativa de Langdon ou Neveu, no filme temos a chance de ver tudo isso.
O filme peca em alguns detalhes bem grandes (modificações exageradas, criações desnecessárias e ocultação de coisas importantes) e alguns pequenos (como a personificação de Neveu, que no livro é ruiva e de olhos verdes).
A hostilidade do Langdon de Tom Hanks para com Leigh é bem diferente do que de fato acontece no livro, quando o mesmo venera e se dispõe às teorias e explicações de Leigh na cena do escritório onde se conta a "verdadeira" história do Graal.
Uma das coisas que mais me confunde quanto às obras de Dan Brown é que "Anjos & Demônios" se passa anteriormente à Código Da Vinci e, por isso, existem pequenas citações à história do mesmo no livro. Mas, aqui no Brasil, o lançamento de Anjos & Demônios se deu depois de Código Da Vinci. (e o filme também foi lançado depois)
A escolha de Tom Hanks para personificar Robert Langdon é simplesmente excepcional. Ele é a exata imagem que podemos tirar do livro de Brown. Outra escolha de elenco simplesmente incrível é Ian McKellen para o velho e perturbado Leigh Teabing.
Por último e talvez decisivo ponto, o final da história. Nesse ponto, preferi a ideia do filme: Robert e Sophie encontram os documentos do Sangreal, mas não o Graal de fato. Já no livro, não há citação alguma que dê a entender a descoberta dos documentos. Mas, no livro temos a explicação do ocorrido com a família de Neveu, o que não é totalmente explícito no filme.
Ao fim do filme, você já se sente um tanto adepto das teorias apresentadas. Agora imagina após terminar o livro, onde as teorias são muito mais detalhadas e explicadas? Sim, meus amigos, você termina "Código Da Vinci" aplaudindo a genialidade de Dan Brown por nos fazer acreditar até no que nos parece ser impossível. E, talvez, você até possa começar ou continuar a concordar com algumas conspirações (como eu). Uma leitura incrível e um filme incrível. Dan Brown se mostra um gênio e cabe a nós apenas tirar o chapéu.
