Livro: Percy Jackson e O Ladrão de Raios
Título Original: Percy Jackson and The Lightning Thief
Editora: Intrínseca
Autor: Rick Riordan
Ano: 2005
Páginas: 384
Sinopse:
Os deuses do Olimpo
continuam vivos, em pleno século XXI! Eles ainda se apaixonam por
mortais e têm filhos que podem se tornar grandes heróis, mas que acabam,
na maioria das vezes, encontrando destinos terríveis nas garras de
monstros sem coração. Apenas alguns descobrem sua identidade e conseguem
chegar ao Acampamento Meio-Sangue, um acampamento de verão em Long Island dedicado ao treinamento de jovens semideuses. Essa é a revelação que leva Percy Jackson a uma incrível busca para ajudar seu verdadeiro pai - o deus dos mares! -, a evitar uma guerra no Olimpo. Com a ajuda do sátiro Grover Underwood e de Annabeth Chase, uma filha de Atena, Percy é encarregado de cruzar os Estados Unidos para capturar o ladrão que roubou a mais poderosa arma de destruição já concebida: o raio mestre de Zeus.
No caminho, eles enfrentam uma horda de inimigos mitológicos
determinados a detê-los. Em meio aos perigos dessa jornada, Percy
precisa confrontar um pai que ele não conhece e se precaver de uma cruel
traição.
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O sucesso de séries como "Harry Potter", "Senhor doa Anéis" e "As Crônicas de Nárnia" fez com que as pessoas passassem a adorar livros de fantasia. "Percy Jackson e o Ladrão de Raios" é mais um livro deste gênero que fascina tanto as pessoas. Diferentemente de J.K. Rowling, J.R.R. Tolkien e C.S. Lewis, que criaram um universo próprio para seus livros, Rick Riordan optou por se apropriar do vasto universo da Mitologia Grega, - o que é uma grande vantagem, já que ele não precisa nos apresentar muitos dos personagens, que já são conhecidos por nós - o que dispensa a "fase de identificação" entre nós e os personagens. O livro é realmente muito bom, te prende bastante e você não sossega enquanto não terminar.
Riordan não só conseguiu escrever muito bem sobre os antigos Deuses e criaturas da Grécia Antiga, como também conseguiu adaptá-los para o mundo de hoje, não mudando absurdamente as histórias que eram contadas na Grécia Antiga.
O ponto baixo no livro, em minha opinião, é algo que se tem visto em muitos livros da atualidade: a narração em primeira pessoa. Sei que muitas pessoas gostam deste tipo de narração, mas a meu ver, isso restringe o leitor a ver somente pelos olhos da personagem principal (Percy, no caso).
No entanto, os pontos negativos não influenciam muito na qualidade do livro. Agrada a pessoas de todas as idades, seja uma criança ou um adolescente ou um adulto, todos vão adorar o livro.
