Livro: Sangue Quente
Título Original: Warm Bodies
Editora: Leya
Autor: Isaac Marion
Páginas: 256
Sinopse:
R é um jovem vivendo uma crise existencial – ele é um zumbi. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a “vida” de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos- vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa.
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“R é um jovem com um pequeno problema existencial... ele é
um zumbi”. Quando li a sinopse desse livro, meses atrás, fiquei com um misto de
incredulidade (afinal, como é que alguém faz um zumbi ser capaz de se
apaixonar) e curiosidade. Confesso que achei que seria “um Crepúsculo com
zumbis”. Peguei o livro pra ler só agora, depois de ver o filme e tal, mas vou
procurar não fazer comparações ao filme.
Acho que subestimei o livro e talvez tenha sido por isso que
eu tenha gostado. Isaac Marion acabou por me fazer acreditar, durante a
história que um zumbi é sim capaz de se apaixonar. R se apaixona por Julie e
vai mudando seu modo de pensar, de agir e de ver as coisas e a história acaba
te prendendo de um jeito bem legal, te fazendo acreditar, não sei explicar
como, que aquilo é real.
Entretanto, eu percebi que a história poderia ter sido muito
melhor desenvolvida, pois acaba sendo uma história muito interessante com
potencial pra mais uns dois livros, se o Isaac se dedicasse a desenvolver mais
a história. Não vou falar em que direção ele poderia desenvolver pra não soltar
spoiler, mas eu achei que ficou faltando coisa.
Eu não queria entrar nesse assunto, mas vou ter que entrar. Nunca tinha lido nenhum livro da editora Leya antes (pelo menos não que eu me lembre), mas esse livro está com uma edição terrível. Achei erros de concordância, de digitação, troca de “à” por “á”, muitas faltas de travessões, passando direto da fala de um personagem pra narração por um simples ponto e achei até a troca de um “mas” por “mais”. Normalmente, eu nem falo nada quando tem um ou dois, mas esse livro estava cheio de erros, então...
Eu não queria entrar nesse assunto, mas vou ter que entrar. Nunca tinha lido nenhum livro da editora Leya antes (pelo menos não que eu me lembre), mas esse livro está com uma edição terrível. Achei erros de concordância, de digitação, troca de “à” por “á”, muitas faltas de travessões, passando direto da fala de um personagem pra narração por um simples ponto e achei até a troca de um “mas” por “mais”. Normalmente, eu nem falo nada quando tem um ou dois, mas esse livro estava cheio de erros, então...
Enfim, voltando ao foco, se eu fosse o autor, teria feito
uma trilogia pra poder desenvolver melhor a história, mas mesmo assim, o livro
continua sendo muito bom e bem convincente, pois em nenhum momento eu parei e
pensei “putz, isso é impossível”. Ele não distorce tanto o nosso conceito de
zumbi como já fizeram com os vampiros em Crepúsculo. Não leia esperando por “um
Crepúsculo com zumbis”, porque não tem absolutamente nada a ver. Acabei me
surpreendendo com Sangue Quente, recomendo a leitura que é muito legal, mas
procure não fazer comparações quando estiver lendo, pois assim você vai se
divertir mais. ;)