[PREMIAÇÃO] Grammy Awards 2013

Pra começar esse post eu queria dizer que ele era pra ter saído em vídeo, mas por motivos de estar sem tempo para gravar e menos ainda para editar um vídeo, ele acabou tendo que sair em texto apenas. Segundo, queria explicar o porque da demora. O Grammy rolou dia 10 de fevereiro, mas estávamos todos viajando e sem contato com o mundo, então não acompanhamos a premiação e daí não comentamos no twitter (como de costume). Daí, logo depois do carnaval, veio o aniversário do Yan (aliás, deem os parabéns pra ele nos comentários!) e começamos a nos envolver com preparativos para a festa dele. Então, infelizmente, o post só saiu agora. Mas vamos lá!

Eu AMO o Grammy. É a melhor premiação de todas, na minha opinião, porque consegue misturar a seriedade de ser um prêmio dado por críticos com a espontaneidade das melhores apresentações ao vivo. O único ponto que degrada o Grammy é o fato de ignorar músicas e artistas que deveriam ser lembrados e lembrar dos que não deveriam. No geral, esse Grammy não me decepcionou e eu me senti um tanto realizado com a grande abertura da temporada de premiações!

O apresentador da noite foi o rapper LL Cool J, mais uma vez. E eu não sei se curti muito. Eu tinha implicado bastante com a escolha dele no ano passado e também impliquei por ele dividir a apresentação do Show de Indicados com a Taylor Swift, mas dessa vez acho que não prejudicou o ritmo da apresentação, ao todo.

Começamos o Grammy com uma apresentação da Taylor Swift. A bonequinha "country" cantou We Are Never Ever Getting Back Together em um cenário um tanto "Alice no País das Maravilhas" e eu até aceito ela ser a escolhida para abrir a premiação, visto que ela se juntou ao LL Cool J no Show de Indicados e também como um meio de compensar ela ter sido praticamente esquecida entre os indicados.

Depois de um discurso comovente e um tanto emocional do apresentador da noite, Ed Sheeran se junta a Elton John no palco. O garoto não se intimidou e deu trabalho para Sir Elton John alcançar os agudos da sua "The A Team".

O primeiro prêmio de Performance de Pop Solo foi entregue a Adele (por Set Fire To The Rain) pelas mãos de Pitbull e J-Lo. A jovem e poderosa e fofa Adele desbancou Kelly Clarkson, Katy Perry, Carly Rae Jepsen e Rihanna.



Neil Patrick Harris subiu ao palco logo em seguida para apresentar os caras do fun. que se apresentaram com Carry On, o que é bem estranho. Afinal, suas indicações foram, principalmente, por We Are Young. então eu esperava que eles seguissem a linha da Taylor Swift e se apresentassem com o sucesso que lhe renderam suas seis indicações. Mas, independente disso, os caras mostraram que mereceram sim as seis indicações com uma performance com direito a chuva e tudo.

Bonnie Raitt e John Mayer apresentaram Dierks Bentley e Miranda Lambert. Logo em seguida uma apresentação de Miguel com Whiz Khalifa em uma demonstração acústica fenomenal do primeiro. E foram eles quem entregaram o gramofone de Performance Solo de Country para Carrie Underwood, por Blown Away. Ela desbancou todos os homens com que estava concorrendo.

Os caras do fun. levaram o primeiro prêmio da noite: Música do Ano (We Are Young). Depois Johnny Depp subiu ao palco num estilo muito mendigo (podemos esperar um personagem?) para apresentar Mumford & Sons e eles mandaram I Will Wait, música pela qual receberam indicações na premiação.

Beyoncé e Ellen DeGeneres subiram ao palco e fizeram o papel de tietes para apresentarem o retorno de Justin Timberlake! E voltou muito bem por sinal, com Suit & Tie, uma parceria com Jay-Z.

Frank Ocean levou o prêmio de Álbum Contemporâneo, por Channel Orange e o Dan Auerbach levou Produtor do Ano (The Black Keys).

Com Performance Rock tivemos os caras do The Black Keys, por Lonely Boy. Depois dos agradecimentos, foi a vez de Adam Levine e os caras do Maroon 5 entrarem em cena junto com a Alicia Keys e cantarem Daylight, emendando Girl on Fire numa espécie de mash-up muito bom.




Melhor Álbum Pop fica para a zebra da noite. "Stronger", da Kelly Clarkson. Achei injusto e um tanto improvável. Concorrendo com Maroon 5 (Overexposed), fun. (Some Nights), Florence + The Machine (Ceremonials) e P!nk (The Truth About Love), eu esperava qualquer um menos a loirinha do pop/country.

Rihanna esteve simplesmente em sua melhor forma cantando Stay. A princesa de Barbados finalmente acertou o cabelo e só soltou a sua potente voz numa apresentação linda e dignamente aplaudida.

Podem falar sobre quão diferente e ousado foi, mas Bruno Mars jogou na cara de todos quão certo Locked Out Of Heaven deu super certo na sua voz. Mas, como estamos falando do Grammy, o Bruno não poderia cantar sozinho! Não, tinham que meter o Sting pra ele ferrar com toda a letra.

Katy Perry, que no People's Choice se cobriu toda de Maria Mijona, apareceu com um generoso deocte para anunciar Artista Revelação. Mas antes, ela chorou por um grammy! KKKKK Boa Katy, pedindo é que se tem. O gramofone de Revelação foi para os caras do fun., lógico.

Ganhou Gravação do Ano, a esquisita Somebody That I Used To Know do Gotye. Merecido. Poderia perder para We Are Young, visto que foi outro grande sucesso do ano, mas o belga levou e mereceu por isso.

Juanes cantou Your Song para homenagear Elton John e que versão linda que ele fez! Voz, violão e a rouquidão bilíngue dele (cantou em inglês e em espanhol).



Teve Adele vestida de jardim de flores apresentando Album do Ano e fazendo piada sobre ela mesma. Ela passou o gramofone para as mãos do Mumford & Sons, por Babel. Outro merecido prêmio e a Adele curtiu muito o resultado, porque ela é fã e amiga declarada deles.

Depois disso, o Grammy terminou com uma apresentação entediante e massante do apresentador da noite, LL Cool J.