Título: Especiais
Título Original: Specials
Editora: Galera Record
Autor: Scott Westerfeld
Páginas: 352
Sinopse:
Circunstâncias especiais. As palavras dão arrepios a Tally desde seus dias como uma repugnante e revoltada Feia. Naquela época, especiais eram um boato sinistro - assustadoramente bonitos, perigosamente fortes, chocantemente rápidos. Perfeitos comuns podem viver uma vida inteira sem conhecer um especial. Mas Tally nunca foi comum. E agora ela se tornou um deles: uma super máquina de combate, construída para manter os feios humilhados e os perfeitos idiotas. A força, a velocidade, e a clareza e foco de seus pensamentos é a melhor coisa que Tally consegue lembrar. Na maior parte do tempo. Uma pequena parte do seu coração ainda se lembra de algo mais. Mesmo assim, é fácil ignorar isso - até Tally oferecer-se a acabar permanentemente com os rebeldes de Nova Fumaça. Tudo se resume a uma escolha: escutar seu coração ou realizar a missão para que foi programada. De qualquer jeito, o mundo de Tally nunca mais será o mesmo.
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Finalmente consegui chegar ao fim dessa trilogia escrita pelo Scott Westerfeld. Pra quem acompanha o blog e o canal deve ter visto que a minha relação tem sido um tanto difícil. Feios me conquistou e foi uma leitura muito boa, rápida, fluída, evolvente, do jeito que se espera de uma distopia. Já Perfeitos foi um completo desastre de tamanhos absurdos; um livro tão mal trabalhado que me prendeu durante quase dois meses em sua leitura e me fez perder o tesão na história em geral, por isso empurrei Especiais com a barriga, não querendo empacar em outro livro.
Em Perfeitos, Scott adicionou o típico elemento romântico de distopias: um trio. Acontece que, por arrependimento ou por opção de melhor desenvolvimento da história, ele percebeu que aquilo não ia dar em nada e que a ideia de indecisão que ele quis implantar em Tally, de fato, não existia. A forma como ele resolveu esse trio me pareceu um pouco precipitada e até mesmo estranha, mas ao menos ele resolveu e isso merece pontos.
Pra quem não sabe, a série de Scott é considerada a percursora do gênero distópico. Antes de Divergente, Jogos Vorazes e tantos outros, foi Feios quem inovou com essa ideia de mundo pós-apocalíptico regido por um sistema de dominação alienada (Feios foi lançado em 2005, nos EUA).
Ao meu ver o final de Especiais foi pouco explorado. Pareceu que Scott estava mais preocupado em dar uma lição de moral sobre as críticas políticas e sociais que foram feitas sutilmente (mais forte em Especiais) ao longo da trilogia do que com finalizar a história. Daria para desenvolver uma coisa ou outra de uma forma que não causasse estranhamento do leitor e que fechasse melhor a história de Tally.
Ainda não o li, mas realmente não vejo muito sentido no quarto livro (que é um "spin-off" da trilogia). Extras conta a história de uma outra personagem num momento posterior ao término de Especiais e me pareceu sem fundamentos, uma vez que não foi criada uma nova história completa com isso. Acho que foi mais visando um lucro do autor do que a importância para a história, em si. Enfim, veremos...
Título Original: Specials
Editora: Galera Record
Autor: Scott Westerfeld
Páginas: 352
Sinopse:
Circunstâncias especiais. As palavras dão arrepios a Tally desde seus dias como uma repugnante e revoltada Feia. Naquela época, especiais eram um boato sinistro - assustadoramente bonitos, perigosamente fortes, chocantemente rápidos. Perfeitos comuns podem viver uma vida inteira sem conhecer um especial. Mas Tally nunca foi comum. E agora ela se tornou um deles: uma super máquina de combate, construída para manter os feios humilhados e os perfeitos idiotas. A força, a velocidade, e a clareza e foco de seus pensamentos é a melhor coisa que Tally consegue lembrar. Na maior parte do tempo. Uma pequena parte do seu coração ainda se lembra de algo mais. Mesmo assim, é fácil ignorar isso - até Tally oferecer-se a acabar permanentemente com os rebeldes de Nova Fumaça. Tudo se resume a uma escolha: escutar seu coração ou realizar a missão para que foi programada. De qualquer jeito, o mundo de Tally nunca mais será o mesmo.
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Finalmente consegui chegar ao fim dessa trilogia escrita pelo Scott Westerfeld. Pra quem acompanha o blog e o canal deve ter visto que a minha relação tem sido um tanto difícil. Feios me conquistou e foi uma leitura muito boa, rápida, fluída, evolvente, do jeito que se espera de uma distopia. Já Perfeitos foi um completo desastre de tamanhos absurdos; um livro tão mal trabalhado que me prendeu durante quase dois meses em sua leitura e me fez perder o tesão na história em geral, por isso empurrei Especiais com a barriga, não querendo empacar em outro livro.
No começo do ano prometi que só começaria a ler novas trilogias e séries depois que fechasse as que estavam em aberto, ou seja, tinha que ler Especiais! Foi por isso que, no mês de fevereiro, eu resolvi que essa seria a minha leitura. Por culpa do receio da decepção de Perfeitos se repetir, acabei enrolando quase um mês inteiro com ele, mas acontece que o livro em surpreendeu de diversas formas e retomou a qualidade de escrita, enredo e desenvolvimento presentes em Feios.
Depois da monotonia de Perfeitos, onde Tally e Zane passam o livro todo pensando em como fugir do controle da cidade e blábláblá e sendo borbulhantes e enfim, Especiais vem pra fechar a trilogia com chave de ouro com ação e elementos que fizeram falta no seu antecessor.
Pela primeira vez, em toda a trilogia, Tally Youngblood deixa de ser a típica mocinha chata que ninguém suporta e passa a poder ser vista como uma mulher forte que tem o poder de decidir sua vida. Isso se dá, talvez, por Tally voltar a ser centro da história, sem muitos secundários à sua volta, roubando sua atenção.
Pra quem não sabe, a série de Scott é considerada a percursora do gênero distópico. Antes de Divergente, Jogos Vorazes e tantos outros, foi Feios quem inovou com essa ideia de mundo pós-apocalíptico regido por um sistema de dominação alienada (Feios foi lançado em 2005, nos EUA).
Ao meu ver o final de Especiais foi pouco explorado. Pareceu que Scott estava mais preocupado em dar uma lição de moral sobre as críticas políticas e sociais que foram feitas sutilmente (mais forte em Especiais) ao longo da trilogia do que com finalizar a história. Daria para desenvolver uma coisa ou outra de uma forma que não causasse estranhamento do leitor e que fechasse melhor a história de Tally.
Ainda não o li, mas realmente não vejo muito sentido no quarto livro (que é um "spin-off" da trilogia). Extras conta a história de uma outra personagem num momento posterior ao término de Especiais e me pareceu sem fundamentos, uma vez que não foi criada uma nova história completa com isso. Acho que foi mais visando um lucro do autor do que a importância para a história, em si. Enfim, veremos...